Simbolismo
Todo
simbolismo, os objetos usados, como as canções, chamadas de pontos riscados e cantados,
visam compor o que chamam de bateria magnética. É uma espécie de bateria
psíquica que concentra as energias que se precisa para as tarefas que serão
realizadas. O altar é uma verdadeira
aplicação energética. Todos concentram ali seus pensamentos, suas orações, suas
criações mentais mais sutis. As canções além de identificarem cada energia
espiritual que se manifesta, servem igualmente como condensadores de energia,
uma espécie de mantra, que são palavras consagradas por seu alto potencial de
captação energética.
Para muitas
pessoas, tudo isso significa apenas uma forma de se adorar ou de se
prestar culto as forças da natureza, ou um elo de união com guias e mentores da
Umbanda. Por isso a importância desses esclarecimentos, para que não se gere
ignorância e mais misticismo.
Ervas e
plantas também são utilizadas em defumações e limpezas espirituais, atuando no
campo fluídico das pessoas.
Nada disso
trata de misticismo, mas de puro conhecimento de certas propriedades dos
elementos vegetal, mineral ou animal, a serviço do bem aos semelhantes.
Arquétipos
Quanto ao
simbolismo dos orixás, a lei de causa e efeito é ensinada por meio de Xangô que
simboliza a justiça; a força das matas, das ervas é ensinada por meio de
Oxossi; o amor é personificado por Oxum; a energia de vitalidade é apresentada
nas palavras de Ogum; a reencarnação torna-se mais compreensível as pessoas
mais simples quando o preto velho fala de sua outra vida como escravo e da
oportunidade de voltar a terra em um novo corpo, para ajudar seus filhos;
O homem complica as coisas de tal modo que passa a ser vítima de si
mesmo, emaranhando-se em conceitos tão confusos que ele mesmo não sabe como
sair deles.
.
Epílogo
Fica a
mensagem de que, cada ser humano guarda a sua opção íntima de filosofia ou
religião, afinal nisso está a verdadeira fraternidade: que amemos uns aos
outros e respeitemos as convicções pessoais, pois se os métodos de trabalho se
multiplicam no infinito, o Criador permanece um só, Jesus ou Oxalá.
No trabalho do
Bem, ninguém detém a verdade absoluta e para tudo existe uma explicação.
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